terça-feira, 28 de outubro de 2008

azul

Azul... Cor da minha paz interior. À procura do azul encontrei o mar perdido no horizonte e dei-lhe a mão. Mas o mar é enorme e a minha mão perdeu-se no azul do céu. Pedi, - Céu, dás-me a tua mão? E o Céu deu... Mas o vento soprou forte e não consegui... Caí. Fiquei a planar do vento, ao de leve... E veio a chuva, e o meu corpo encharcado e pesado de mágoa espalhou-se no chão. Chorei. Fiquei com feridas profundas, cor de vermelho de sangue, que não procurava... Perdi-me no pó... Depois respirei fundo, e encontrei o orvalho, o da manhã, com cheiro de terra molhada. Levantei-me e o pó caiu, deixei respirar o ar da manhã, das coisas vivas e sãs. Olhei para o lado e vi uma flor. Azul...

[28.10.2007]

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