terça-feira, 23 de setembro de 2008

Papá

Parabéns Papá! Hoje é o teu dia!

Recordo o dia em que fizeste 40 anos. É como se tivesse sido ontem e já lá vão 16 anos... Quando chegaste a casa, de um daqueles dias normais, exaustivos e de trabalho intenso, tinhas à tua espera a música do Paco Bandeira: "Não adianta, Deitar contas à vida, A ternura dos quarenta, Não tem conta nem medida"... Foi uma alegria, ver-te feliz, a sorrir, a brincar, a saborear o jantar...

Onde param esses dias Papá? Porque te ceifou a vida a alegria de viver? Porque sofres a cada momento? Porque é que cada sopro é um martírio?

A cada visita que te faço o meu coração morre mais um pouco. Torço-me por dentro e esforço-me por ser dura e reter as lágrimas... Não suporto ver-te assim. Eu sou uma parte de ti, Papá!

Hoje será como tem sido. Não te arrancaremos um sorriso, porque estarás todo o tempo a tentar suster as lágrimas.

Amo-te Papá!

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